Com doze anos, o Constantino ainda não deitou corpo, mas lá esperteza não lhe falta.
O pior é a escola: gosta mais de andar aos peixes e aos pássaros. E acabou por apanhar uma raposa sem sequer ir à caça. Enquanto guarda as vacas, o Constantino sonha é em ser serralheiro de navios e fazer um barco que o leve até Lisboa.
Amanhã mesmo deita mãos à obra.