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SINOPSE
Odília, é uma musa muito confusa que quando tinha aproximadamente 8, 9, 10 quase 30 anos, Odília viu um anúncio num jornal que dizia: PROCURAM-SE jovens bonitas, simpáticas, energéticas, sociáveis, fotogénicas, de preferência estudantes, com total disponibilidade para trabalhar em TAREFAS INSPIRADORAS! E depois em letras muito pequeninas lia-se: a qualquer hora, em qualquer lugar, pagas com recibo verde sem subsídio de almoço ou transporte mas com grandes perspectivas de vir a alcançar grande reconhecimento na área, um dia, mais tarde. Odília devia ter os seus 12, 13, 14 quase 17 anos, por aí, e tal como todas as pessoas da sua idade, que não percebem puto do mundo qu’anda à sua volta, ela achou que era o emprego ideal. E concorreu. Mas chegou atrasada à entrevista; já não havia mais nenhuma vaga para inspirações. Odília, sentindo-se a única musa desempregada no mundo, saiu porta fora, e correu, correu, correu, correu, até tropeçar numa outra musa… Penélope
Patrícia Portela, conhecida (e reconhecida, nomeadamente com uma Menção Honrosa Prémio Acarte com o espectáculo WasteBand - 2003 e a Menção Especial do prémio da crítica pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro para a Dramaturgia da Trilogia Flatland) pelo seu trabalho na área do espectáculo, surge agora com a sua primeira obra de ficção publicada pela Editorial Caminho - Odília. Com minúscula, odília representa a classe das musas desempregadas e confusas; com maiúscula, é uma específica musa desempregada e confusa que procura, como qualquer ser mortal e normal, o seu lugar no mundo. E conquistar o nosso lugar no mundo é uma coisa difícil! Implica a existência de amigos (Penélope), de amores (obviamente, um poeta), de intrigas (os deuses descobrem que criaram tudo mas não criaram as musas e por isso resolvem roubar-lhes os sentidos), de reflexão (Odília esteve 1003 anos a pensar no seu destino), de coragem (como ultrapassar a teia labiríntica do quotidiano, quando se sofre de labirintite?)… E tudo acontece em simultâneo (ou será antes? ou será depois?) porque nas questões da existência, o tempo é um grande novelo que se enrola e desenrola sem nunca deixar de ser uma bola que entra numa baliza e, em simultâneo (ou será antes? ou depois?) ao grito: Gooooooooooooooooooolllllllllllllllllllllooo!
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