Catálogo
SINOPSE
A Lisboa de Henrique Dinis da Gama rejeita a evidência e a tentação
dos efeitos, porque parte do olhar subjectivo com que interpreta a
paisagem. Percorre-a como que casualmente e, no entanto, ao menor
sobressalto descobre no real imediato o mistério dum apontamento que
transfigura a leitura. [...]
José Cardoso Pires
É esta luz inclusa nas coisas o que um poeta da câmara mágica nos dá a
ver. Como se precisássemos da duplicação, da imagem, para ver o que sem
ela é só mancha e caos.
Henrique Dinis da Gama não olha apenas Lisboa coalhando o seu silêncio
luminoso. Revela-a como uma floresta de olhares. Dela, não nossos.
Janelas como olhos em toda a parte. Olhos como janelas. Incólume, o
mistério de uma cidade solar por fora, secreta por dentro.
Eduardo Lourenço
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