O prémio, atribuído anualmente pela Fundação suíça Jan Michalski, tem o valor monetário de 50.000 francos suíços e inclui também uma escultura em madeira do artista nigeriano Alimi Adewale, e distingue a trilogia As Areias do Imperador, publicada em Portugal pela Editorial Caminho em 2015-2018.

O júri, presidido por Vera Michalski-Hoffmann, é constituído pelos escritores Julien Berjeaut, Siri Hustvedt, Benoît Duteurtre, Andreï Kourkov, Alicia Giménez Bartlett  e Tomasz Różycki, destaca “a qualidade excepcional da escrita, que subtilmente mistura oralidade e narrativa, lendas, contos, fábulas, sonhos e crenças que estão no centro de uma realidade histórica, a de Moçambique no final do século XIX, confrontada com a colonização portuguesa. Sem o menor traço de maniqueísmo, o autor retrata com grande empatia personagens colocadas perante a desumanidade da guerra, oferecendo-lhes uma inspiração épica a partir do mundo natural da África.”

Em baixo fornecemos o link para informação adicional sobre o Prémio Jan Michalski, hoje atribuído ao autor numa cerimónia que decorreu online.

http://www.fondation-janmichalski.com/prix-jan-michalski/edition-2020/

http://www.fondation-janmichalski.com/en/prix-jan-michalski/edition-2020/