Lá fora toca forró. Anunciam vólei para daqui a pouco, e depois o almoço. Luís traz a sua coroa de penas e um saco de plástico cheio de flautas. Sopra numa, enquanto os netos correm em volta e um bebé dorme na rede. As tábuas separam o quarto dos adultos para um lado e das crianças para outro. Não há camas, só redes, e o chão é sempre de terra. A mulher, Raquel, mexe um grande balde com suco de cajá. “É para o pessoal merendar”, diz ela. O pessoal do torneio. Chegando a hora de almoço, toda a gente faz fila com uma tacinha, centenas de tacinhas. A luz eléctrica foi inaugurada ontem.