:: Histórias com Juízo
Mário Castrim
As personagens deste livro declaram para todos os efeitos que Mário
Castrim ao escrever Histórias com Juízo estava em mais que
perfeito juízo. Claro que, de vez em quando, enfim... Aquela cadeira que
toma o xarope... Aquela mesa sem pernas... Aquela panela que joga à
bola... Pronto. Cada um de nós tem direito a ser como é. Mais
agradecemos ao autor deste livro a oportunidade que nos deu de provarmos
que também temos alma, inteligência, voz. Trata-se de uma reivindicação
pela qual o nosso sindicato luta há milhares de anos e que, até hoje,
só foi reconhecida pelas crianças e pelos poetas. Todos os objectos
estão vivos. Têm personalidade. São gente. Com muito ou com pouco juízo?
Todas as histórias têm juízo. Todas. Principalmente aquelas que parecem
não ter juízo nenhum.